Durante sua estadia aqui no Brasil, Halsey concedeu algumas entrevistas, incluindo esta para a Billboard Brasil que você pode conferir abaixo. Ela fala um pouco sobre como o Brasil a inspirou, artistas que ela gostaria de colaborar, feminismo, e mais.
Antes de tudo, qual é o gosto de Zedd?
Muito salgado! Foi nojento, foi a coisa mais burra que eu já fiz. Ele ainda disse: “Eu acabei de sair do palco!” Foi tão nojento. Eu deveria ter imaginado. Aprendi uma lição: eu não vou mais lamber DJs suados.
Você conhece ou já foi influenciada por algum artista brasileiro?
É tão engraçado. Eu estou aqui há uns dois dias. Conheci um monte de artistas locais – e eu não vou dizer nomes porque eu vou pronunciar tudo errado, então basta acreditar na minha palavra que eles são muito legais e impressionantes. Eu também conheci alguns artistas plásticos, como grafiteiros. Nesta manhã, eu estava com Os Gêmeos. Eles são tão talentosos, fiquei muito inspirada. Eu fui encontrá-los com Wes [Diplo]. Fizemos uma caminhada fora do estúdio e eles estavam me dizendo: “Neste canto é onde as primeiras pessoas trouxeram o hip hop para o Brasil. Quando o hip hop chegou ao país ele se desenvolveu em vários gêneros que, fundidos, formaram o ballet funk” e me contando tudo sobre esta cultura e literalmente apontando para lugares para os quais eu diria apenas, “ah, isso é apenas uma esquina”, mas eles diziam, “isso é história!”. Nós andamos por umas lojas das quais todos os tipos de música saem das portas e há pessoas nas ruas e arte por toda parte. Fiquei tão estimulada. Eu só comecei a viajar este ano e acabei de voltar da Europa, mas nenhum país jamais me inspirou como o Brasil. Eu estava tipo “vamos para o estúdio agora!”. Eu fiquei no estúdio até 5h da manhã na noite passada. E nunca escrevo quando estou em turnê. Eu não quero olhar para uma porra de microfone que não esteja no palco quando estou em turnê, porque eu fico tão cansada, sabe. Sem inspiração, sentada dentro de um ônibus ou um hotel ou avião. E agora estou no Brasil e há tanta coisa para escrever. Há energia em toda parte. É o primeiro lugar que me inspirou dessa maneira e o primeiro lugar que me fez perceber que eu poderia levar o meu próximo álbum para uma direção diferente. E eu percebi, estando aqui, em clubes com os meus amigos que são artistas e com artistas locais, o quanto eu amo dançar. E eu não posso dançar a minha música, então talvez você dance ouvindo o meu próximo álbum.
E para quando podemos esperar o próximo disco?
O problema é que ele pode ser feito em dois meses ou em dois anos. Eu não faço ideia. Mas espero que não sejam dois anos. Eu tenho muito a dizer.
Eu também espero que não, porque recebemos várias mensagens de fãs querendo saber se seria ainda neste ano ou no próximo.
Eu sei! Mas Badlands saiu há seis meses. Eu fico tipo, “Vocês já estão entediados?”.
Você conseguiu ver algum show no Lollapalooza?
Eu vi Jack Ü, que foi louco, e eles chamaram MC Bin Laden, o que foi um momento… muito interessante. A coisa mais maluca é que eu encontrei uma tonelada de rappers brasileiros no SoundCloud, porque eu estava à procura de novas músicas raras, e achei um que eu pensei que era muito interessante e descolado e cheguei aqui e conheci pessoas que falavam português que me disseram que é a música mais ofensiva de todas. É o MC Brinquedo, de 13 anos. Eu não sabia o que ele estava dizendo, então eu ficava: “isso é legal!”. Aí um dos meus amigos disse: “Isso não é legal!!”. Aí eu deletei tudo.
Qual é a sua música favorita no momento?
“Needed Me”, do álbum ANTI, de Rihanna. Eu não consigo parar de ouvi-la. E tem uma música que eu toquei no programa de rádio de Skrillex ontem à noite de uma artista chamada Kali Uchis e tem a participação de outra artista chamada Tory Lanez, a música se chama “Ridin Round”, mas é o remix de Oshi. Quantas vezes você tem que ouvir essa música antes de eu me apresentar? [pergunta a uma integrante da sua equipe de turnê] Umas dez. Eu coloco para repetir de novo e de novo. E “Needed Me”. Eu fico ligando para os produtores que eu conheço dizendo: ‘eu preciso de uma música assim’.
Com quem você gostaria de trabalhar?
Eu trabalhei com Justin Bieber, já estive no estúdio com Skrillex e Diplo. Eu nem consigo pensar… Kanye West. Só para ver como é. Eu quero perguntar ‘como você faz música?’. Eu só queria assistir isso. Ou Pharrell. Pharrell é um gênio. Eu o conheci algumas semanas atrás em Paris e ele sabia quem eu era. Eu estava muito, muito nervosa. Eu falei ‘Oi, eu sou…’ e ele disse ‘Você é Halsey’. Eu fiquei ‘quê?’ Eu derreti em milhões de pedaços porque ele tão genial.
O que você, como artista, pode fazer pelo feminismo?
Eu estou em uma das melhores posições possíveis para fazer algo do tipo, porque eu acho que uma das coisas que ajuda a definir uma pessoa – homem ou mulher –, uma das coisas que ajudam a definir a sua personalidade e a sua identidade e as suas crenças e as coisas pelas quais você tem paixão é a música. Eu tenho uma oportunidade muito especial de falar com as pessoas de uma maneira que eu não teria se eu fosse outro tipo de pessoa, se eu fosse médica – ninguém ouve seu médico [risos] –, mas as pessoas ouvem os músicos porque a música é uma coisa muito poderosa e a música fala às pessoas de todas as culturas, de educações diferentes, você tem o poder de falar com tantos tipos diferentes de povos de uma só vez. Então, para mim, é uma coisa muito importante lembrar aos fãs do sexo masculino que conheço da importância que o feminismo tem para eles também, porque quanto menos pressão existir para uma mulher ser feminina, então há menos pressão para um homem ser viril. Quanto mais pressão tiramos das mulheres, menos esculpimos essas ideias do que uma mulher deve e não deve ser. Isso também significa que vai ser menos complicado para um homem ser o que ele quer e não o que ele ‘deve’ ser. Menos expectativas. Viajar tem sido interessante porque, obviamente, cada país tem seus próprios costumes, suas próprias crenças e suas sensibilidades. Estive em países onde o feminismo não é uma coisa, eles acham que não precisa dele, é algo que talvez vá contra sua religião ou algo do tipo.
Para mim é assim: como eu posso me orgulhar dessa mentalidade e como posso incentivar as pessoas a acreditar na igualdade e acreditar na força, mas sem fazer com que alguém se sinta deixado de fora? Eu nunca quero conhecer um fã que pense que a sua religião ou sua cultura ou sua criação signifique que não poderiam gostar de mim. Como faço para defender as coisas que acredito sem fazer qualquer um se sentir como eles não possam gostar de mim por causa disso? É disso o que se trata para mim, encontrar o equilíbrio. Tenha orgulho de quem você é, seja uma feminista, busque a igualdade, mas também se você não gosta do que eu estou dizendo, eu não vou forçá-lo a ouvir. E isso é com qualquer coisa.
Muitas pessoas usam o termo pejorativo “feminazi” para descrever feministas radicais. O que você diria em resposta para alguém que a chamasse de feminazi?
Antes de tudo, eu acho que comparar alguém que está defendendo a igualdade de direitos a um grupo de seguidores de um ditador que matou milhões de pessoas é, provavelmente, um pouco excessivo. Eu acho que é realmente insensível às pessoas afetadas pelo Holocausto também. Mas eu ouço isso o tempo todo. E fico, ‘Legal, eu não dou a mínima que você acha isso. Eu estou tentando fazer a diferença’. Há tantas coisas que eu não seria capaz de fazer sem os avanços do feminismo. Primeiro de tudo, eu provavelmente não seria capaz de ser uma cantora que tem sua própria música, porque composição é algo controlado por homens na indústria há anos, não poderia ter o meu corte de cabelo, não podia amar as pessoas que eu amo. O feminismo está na raiz de tantos movimentos da história. São as mulheres. As mulheres são a raiz de tantos movimentos que fizeram um impacto positivo na cultura. Seja em defesa pelos direitos gays, seja em defesa dos direitos das mulheres, ou agindo contra a segregação. Nos Estados Unidos, em relação aos problemas raciais, as mulheres estavam na vanguarda dos protestos. Rosa Parks, sabe? …. A merda é real. As mulheres fazem a diferença. Eles podem me chamar de feminazi o quanto quiserem, mas se eu vou tornar o mundo melhor para o meu filho viver… legal. Eu topo.
Antes de entrar no palco do Lollapalooza no último Sábado, Halsey, deu uma entrevista para o canal Multishow e falou um pouco sobre sua parceria com Justin Bieber, sua passagem no Brasil e como foi trabalhar com Tyler Posey no clipe de Colors. Confira a entrevista legendada abaixo.
Tradução e Adaptação: Halsey Brasil
Matéria: Billboard
Enquanto aguardava pelo resultado da Super Tuesday, que pode ajudar ou prejudicar a sua candidatura, Bernie Sanders pode ter certeza do fato que muitos dos maiores estrelas da música o apoiam – incluindo quem talvez seja a sua maior fã, Halsey.
A cantora de “New Americana” recentemente falou com a Billboard sobre a sua paixão pelo potencial candidato presidencial dos Democratas, que têm contado com o apoio da geração da cantora de 21 anos para manter a sua campanha à frente.
“Eu amo o Bernie Sander. Eu amo muito o Bernie Sander,” Halsey disse quando foi questionada sobre as eleições, antes de comentar o que ela vê como problema fundamental entre os políticos e eleitores – um problema que ela acredita que o Senador de Vermont superou.
“A coisa mais complicada sobre política é o desconexão entre políticos e o povo. Políticos estando em uma posição na qual na maioria das vezes eles têm mais dinheiro do que as pessoas que eles supostamente representam, ou mais privilégios do que as pessoas que eles supostamente representam, ou eles têm menos do que temer do que as pessoas que eles representam… Bernie Sanders, que literalmente marchou ao lado de MLK, eu sinto que é um candidato muito importante e um modelo importante para as pessoas se inspirarem.”
Halsey tem aproveitado a sua ascensão meteórica desde o lançamento do seu álbum Badlands no ano passado, e fez manchetes ao esgotar o seu show no Madison Square Garden em Agosto em menos de três semanas, após historicamente tocar apenas em locais pequenos que acomodavam algumas centenas de pessoas. Tendo um holofote maior sobre si, ela têm falado na mídia e em redes sociais sobre causas relacionadas à gênero, sexualidade e saúde mental.
“Antes de eu começar a fazer música sempre haviam pessoas na indústria da música, ou na Wall Street, ou qualquer um desses caras ricos – alguém que ganhava muito dinheiro sempre diria, ‘Oh você vai entender porque eu apoio o candidato X quando você começar a fazer milhões de dólares,'” ela lembra. “Eu poderia fazer 10 bilhões de dólares e não haveria uma quantidade de dinheiro mais importante para mim do que a proteção de direitos humanos e a proteção de pessoas que mais precisam.”
“Eles dizem que um país é realmente definido pela maneira que ele trata os seus cidadãos mais vulneráveis – seja a sua fraqueza, velhice, doença ou minorias – e os Estados Unidos têm um longo caminho a percorre se nós quisermos ser levados a sério,” Halsey declara.
“E eu acho que Bernie é o cara certo.”
Tradução e Adaptação: Halsey Brasil
Matéria: USA Today
Os subúrbios de Nova Jersey podem não ser um dos melhores mais animadores do mundo para se crescer. Mas para Halsey, esse é o ponto.
“Havia essa constante necessidade de escapar,” ela disse ao USA Today antes de se apresentar no showcase da Universal Music Group no domingo, 14 de Fevereiro. E enquanto que shoppings e cafés não necessariamente pareçam cativantes inspirações musicais, a cantora de 21 anos compartilhou como a sua criação nos subúrbios fez dela uma artista mais interessante.
“Eu acho que o escape é algo que os artistas escrevem sobre com frequência – é algo que todos podem se relacionar, o conceito de querer mais, querer encontrar consolo, querer ter algo melhor. Eu estava sempre fugindo para as cidades maiores, Filadélfia ou Nova York, indo para onde houvesse algo a mais para mim.
É interessante: Eu acho que as crianças que crescem nos subúrbios fazem os melhores artistas, porque você quase desenvolve duas personalidades. Você tem essa que é muito calma e reservada, uma criança de uma cidade pequena. E então quando você está em um lugar melhor, quando você foge e escapa para a cidade, você é aquela pessoa que que você gostaria de ser, essa personalidade maior.
Em uma cidade grande, há mais espaço para ser, enquanto que em uma cidade pequena você tem que se reservar um pouco. E é animador para mim seguir uma carreira na qual eu não preciso ser pequena.”
Como uma verdadeira criança dos subúrbios, ela se rebelou ouvindo músicas que as ‘crianças legais’ do ensino médio não gostavam. E como uma verdadeira criança da era virtual, ela encontrou tudo no MySpace e Limewire.
“Crescendo nos subúrbios, eu costumava ouvir punk rock, Brand New, Taking Back Sunday. E ninguém do meu colégio ouvia isso. Ninguém. Isso é algo que eu achei online, no MySpace, baixei, e coloquei no Limewire. E nós dirigíamos no carro dos meus amigos ouvindo essas músicas e fumando cigarros que roubávamos dos nossos pais. Essa é a minha nostalgia, essas músicas.”
Quando um filme adolescente sobre a vida nos subúrbios nos anos 2000 finalmente for feito, essa cena precisa ser incluída.
Tradução e Adaptação: Halsey Brasil
Matéria: Rolling Stone
Halsey lê os comentários, todos eles. Ela sabe o que cada criança aleatória na internet pensa dela, e apesar de poder parecer insensato, julgando pela carga psíquica, é difícil culpa-la: A cantora e compositora alternativa-pop de 21 anos nascida em Jersey conquistou uma base de fãs online baseada no seu carisma, muito antes dela conseguir um contrato com uma gravadora. Mas nos seis meses desde o lançamento do seu álbum de estreia que recebeu o certificado de ouro, Badlands, e do seu divisório single “New Americana”, ela se tornou uma estrela em ascensão à moda antiga, com um show esgotado no Madison Square Garden. “Eu tenho que lembrar que para cada pessoa dizendo algo horrível, há alguém dizendo algo ótimo,” disse Halsey, que não pode nem lamentar a morte de David Bowie no Twitter sem acusações dos haters de que ela estava fingindo. “Porque eu tenho essa turnê incrível que está esgotada.”
Alguns artistas têm sentimentos mistos sobre as suas primeiras canções de sucesso. É esse o caso com você e “New Americana”?
É uma música legal. Eu amo cantar ela ao vivo. Mas ela não teria ido para o álbum se eu pudesse escolher. Ela se tornou esse hino cultural que não era para ser, e tudo ficou totalmente fora de proporção. As pessoas meio que diriam que eu sou a voz de uma geração, e eu estou atrás deles, desenhando uma linha ao redor do meu pescoço, dizendo “Eh-eh, eh-eh, não, não, isso não é o que eu estou tentando dizer aqui.” Eu quase acho que o fato de que tantas pessoas odiaram tanto a música é grande parte do motivo do seu sucesso, porque fez com que as pessoas falassem sobre.O que você está fazendo, com um dueto com Justin Bieber no seu novo álbum?
Você ouve, “Oh, Justin nunca colocaria uma sem-nome como a Halsey no seu álbum. Scooter [empresário de Bieber] deve estar representando ela,” o que não era o caso! Mas eles me chamaram, e, música pop é muito fascinante para mim. Eu também aprendi o quão rápido eu posso ir do fato de que eu nunca conheci uma pessoa para o mundo todo achando que eu estou namorando ela. Minha mãe me mandou uma mensagem, “Você está namorando o Justin Bieber?” E eu fiquei tipo, “Mãe, o que você está falando? Você não acha que eu te falaria?” Mas quando nós nos apresentamos no Today Show, foi tão real, tão emotivo, tão evocativo – duas pessoas se conectando nessa música de amor. Houve um momento que eu achei que eu e ele estávamos meio que, “Nós estamos… nós estamos.. isso é real?”Você é uma grande fã de rock, então porque quase não há guitarra no seu álbum?
Cada música do Badlands, eu compus em uma guitarra, e definitivamente haverão mais guitarras no meu próximo álbum. Uma guitarra pode ser tão humana, tão triste, tão irritada e eu queria descobrir como ter essa vibe sem necessariamente ter que usar guitarras, porque Badlands é um álbum muito futurístico – e fazer isso em uma era de músicas futuristas é muito difícil! Há algo muito “à moda antiga” para mim. Esse provavelmente é um termo ruim de se usar. Eu digo mais “nostálgico”, e isso é porque na minha adolescência eu ouvia músicas do tipo que tinham muita guitarra. Música é um ciclo – guitarras irão voltar, e a sensação será muito nova.Você acha que as linhas entre gêneros estão mais permeáveis agora?
Gênero em 2016 é absolutamente papo furado. Metade das músicas de hip-hop nas rádios são pop em sua essência, e metade das músicas em rádios alternativas são pop. E rádios pop nem sabem mais o que eles estão fazendo. Eu acabei mandando o meu caso para programas alternativos – você está me dizendo que a minha música é muito dark para o pop, muito pop para a alternativa, e a rádio urbana não vai tocar nela – então nós temos um álbum que não se encaixa. E o que é mais alternativo do que isso?O que você tem em mente para a sua primeira turnê em arenas?
Eu acabei de sair em turnê com o The Weeknd, e ele usava muito fogo. Eu ficava tipo, “Ohh, eu preciso disso!” Mas eu quero construir um show que será uma experiência grande e cinematográfica, sem ter que me esconder atrás de elementos de produção como um escudo, sem usar essas coisas para acobertar minha preguiça. Você pode fazer tudo isso e ainda ser capaz de fazer uma performance incrível.Você é biracial, bissexual e tem transtorno bipolar – mas te deixa louca que as pessoas acham que você se auto-nomeou “tri-bi”, certo?
Eu odeio isso pra caralh*, a ideia de que algo assim poderia ser banalizado em uma hashtag. Eu digo, há muita bifobia – as pessoas se recusam a aceitar bissexualidade como uma verdadeira sexualidade. E eu sou biracial, mas também branca, o que é uma perspectiva única. Então essas pessoas dizem coisas do tipo, “Oh, a Halsey tri-bi! Ela nunca vai perder uma oportunidade de falar sobre isso!” Eu quero sentar com elas, como uma mãe, e dizer, “Seis meses atrás você estava implorando por um artista que falasse sobre isso! Aí eu falo, e você diz, ‘Oh, ela não. Outra pessoa.'”
Tradução e Adaptação: Halsey Brasil
Matéria: Teen Vogue
“Minha mãe tem todas as edições da Billboard que eu apareci,” diz Ashely Frangipane, 21, após terminar o seu primeiro ensaio com a Teen Vogue. “Mesmo que não tenha foto, nenhum artigo, e é só o meu nome em alguma chart, a minha mãe guarda.” A estrela alternativa anti-pop se apresenta pelo nome Halsey – uma rua no Brooklyn que ela já morou, e que também é um anagrama do seu primeiro nome.
Ela explodiu na cena após o lançamento do seu álbum de estréia, Badlands, que chegou ao segundo lugar nas charts do iTunes e Billboard no último verão. Seus corajosos e energéticos hinos ressoam com os seus ouvintes conquistados na internet, que Halsey diz que “estão à procura de uma fuga da realidade.” Uma personalidade que não se pode segurar, Halsey rapidamente fez um nome para si como a nova voz orgulhosa da sua geração.
Com letras que em partes iguais são inteligentes e sexy, as suas músicas estão dominado as ondas de rádio e a sua honestidade lhe garantiu um público fiel que é extremamente engajado nas redes sociais. Um membro chave do seu fã clube que não para de crescer? Justin Bieber. Em Novembro, Bieber divulgou “The Feeling”, um dueto que ele gravou com Halsey. A intensa faixa inspirada em EDM a introduziu para um público mais mainstream que ela ainda não tinha alcançado. Ela também se juntou ao The Weeknd durante a segunda parte da sua The Madness Tour, melhorando ainda mais o seu currículo, que já era impressionante.
Apesar da sua agitada agenda, Halsey sempre encontra tempo para experimentar novas coisas quando se trata de moda e beleza, e constantemente muda a sua cor e corte de cabelo, e também o seu estilo em aparições. “Eu visto a minha personalidade, com certeza, e o meu visual está constantemente mudando, porque eu também estou,” ela diz. “Eu não vou me apresentar de uma maneira o tempo todo só porque vai me vender melhor.” Você arrasa, garota!